Duas em cada três brasileiras só fazem exames clínicos de rotina para detecção do câncer de mama ou autoexame quando são estimuladas por médicos ou campanhas de conscientização.
Desinformação sobre o câncer de mama
Embora sete em cada dez mulheres afirmem se sentir bem informadas em relação ao câncer de mama, elas demonstram desconhecimento sobre os subtipos da doença, exames de diagnóstico e formas de tratamento.
A oncologista Ana Amélia Viana, da Hupes-UFBA e oncologia Rede D’Or Bahia, avalia que os números mostram a existência de um buraco muito grande na passagem da informação.
“A gente precisa trabalhar para entregar essa comunicação para quem precisa. Muitas vezes, a paciente acha que vai prevenir o câncer fazendo o exame diagnóstico, o que não é verdade”, conta a médica, que é membro do Comitê de Diversidade da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
Segundo Ana Amélia, é importante a população conhecer os diferentes tipos de câncer e os perfis com maior recorrência para poder se prevenir adequadamente.
“A mulher negra, por exemplo, precisa ter em mente que possui um risco maior de ter o câncer de mama do tipo triplo negativo, mais agressivo e que ocorre mais cedo. Ela deve estar informada de que precisa fazer mamografia mais cedo”, explica.
Fonte: metropoles.com